Conheça o olho seco: do sintoma à síndrome

Conheça as características, saiba mais sobre prevenção e entenda o tratamento dessa condição, que acomete mais de 50% […]

Conheça as características, saiba mais sobre prevenção e entenda o tratamento dessa condição, que acomete mais de 50% da população no mundo

Um problema que afeta a saúde ocular de mais da metade das pessoas ao redor do mundo¹: essa é a síndrome do olho seco, disfunção que pode trazer desconforto, afetar a qualidade de vida e levar a complicações mais graves⁵ se não for tratado adequadamente. Só no Brasil, 34% dos brasileiros acima dos 18 anos experimentam algum sintoma ou nível de olho seco².

“Em casos mais severos, pode haver lesões e o comprometimento da visão, inclusive de modo permanente”, conta Dr. José Alvaro Pereira Gomes, oftalmologista (CRM 66306-SP) e presidente da Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco (APOS).

O que é olho seco?

As lágrimas são componentes fundamentais para manter os olhos hidratados e nutridos. Quando há alguma dificuldade que impeça o bom funcionamento desse sistema, o olho seco acaba aparecendo³. “Esse problema acontece quando o olho não produz lágrimas suficientes ou quando a qualidade delas é inadequada, resultando em secura e desconforto”, explica o especialista.

Porém, há diferenças entre o olho seco como sintoma e a síndrome do olho seco⁵. “Enquanto o olho seco pode ser uma manifestação temporária de alguma condição ou fator ambiental, a síndrome do olho seco é uma doença crônica, que requer atenção médica contínua”, pontua o doutor. Entenda a seguir:

Sintoma

O olho seco como sintoma geralmente é temporário e pode ser causado por fatores ambientais, como exposição ao vento ou ar-condicionado, ambientes secos, uso prolongado de tela, como celulares e computadores, ou lentes de contato e consumo de alguns medicamentos³-⁵.

Suas principais características são ardência, sensibilidade à luz, lacrimejamento, vermelhidão, embaçamento da visão e sensação de areia nos olhos³-⁵, que costumam ser aliviadas com medidas simples³, como o uso de lágrimas artificiais ou ajustes no ambiente.

Síndrome

Em contrapartida, a síndrome do olho seco é uma condição crônica³, frequentemente causada por disfunções nas glândulas lacrimais ou evaporação excessiva das lágrimas, com sinais que tendem a ser mais persistentes e severos⁴.

O controle da síndrome é mais complexo, podendo envolver o uso contínuo de lágrimas artificiais, pomadas específicas, medicamentos anti-inflamatórios e, em alguns quadros, procedimentos para melhorar a produção ou a qualidade das lágrimas³-⁵.

Mas, em ambos os casos, o envelhecimento e gênero também têm um papel importante: apesar de afetar pessoas de todas as idades, mulheres acima dos 40 anos⁵ são o grupo mais suscetível a desenvolver a condição, por influência dos fatores hormonais³.

Como o olho seco afeta o dia a dia?

“O olho seco pode ter um impacto grande a ponto de interferir em atividades simples, como ler, trabalhar e até mesmo estar ao ar livre”, afirma o presidente da APOS.

Além disso, a condição pode levar a complicações mais graves se não for identificada e tratada adequadamente⁵. “Essa deficiência das lágrimas traz prejuízos à superfície ocular, especialmente à córnea, uma estrutura que depende da lubrificação para proteger a parte frontal do olho e garantir a entrada adequada de luz, que formará as imagens”, relata o oftalmologista.

Por isso, ao notar um ou mais sintomas, é hora de buscar ajuda profissional.

Hábitos mais saudáveis ajudam na prevenção

Para prevenir o olho seco, Pereira Gomes recomenda uma pequena série de medidas simples: “Basta evitar a exposição prolongada a ambientes secos e com muito vento, piscar e fazer pausas regulares ao usar telas, bem como manter uma hidratação adequada do corpo”, ele pontua.

O especialista acrescenta, ainda, que, para aliviar o desconforto e a secura nos olhos, pode ser recomendado o uso de lubrificantes oculares, como o colírio Optive®. Sua fórmula atua na restauração e estabilização da lágrima, mantendo a superfície ocular hidratada, oferecendo alívio imediato e prolongado dos sintomas, além de proporcionar maior conforto e bem-estar ocular⁶.

Já recebi o diagnóstico de olho seco! E agora?

Após o diagnóstico, é importante manter um acompanhamento regular com o oftalmologista⁴. “Monitorar a evolução da disfunção e ajustar o tratamento é peça-chave para um controle eficaz do olho seco”, conclui o médico.

Para mais informações sobre o olho seco e o uso de Optive®, converse com seu oftalmologista.

Referências:

  1. Tear Film & Ocular Surface Society. Consulta em 17/06/2024. Disponível em: www.tearfilm.org/dettnews-tfos_dews_ii_patient_summary/6814_5519/eng/
  2. Associação dos Portadores de Olho Seco. Consulta em 17/06/2024. Disponível em: www.apos-olhoseco.com.br/
  3. Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Consulta em 17/06/2024. Disponível em: www.cbo.com.br/novo/publicacoes/revista_vejabem_09_leitura.pdf
  4. Fridman, D., Freitag, M. M., Kleinert, F., & Lavinsky, J.. (2004). Olho seco:
    conceitos, história natural e classificações. Arquivos Brasileiros De Oftalmologia, 67(1), 181–185. Consulta em 17/06/2024. Disponível em: doi.org/10.1590/S0004-27492004000100033
  5. Fonseca, E. C., Arruda, G. V., & Rocha, E. M.. (2010). Olho seco: etiopatogenia e tratamento. Arquivos Brasileiros De Oftalmologia, 73(2), 197–203. Consulta em 17/06/2024. Disponível em: doi.org/10.1590/S0004-27492010000200021
  6. Bula Optive®. Consulta em 17/06/2024. Disponível em: www.abbvie.com.br/content/dam/abbvie-dotcom/br/documents/Optive.pdf

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Doença ocular pode ser agravada por mudanças de temperaturas, mas algumas medidas ajudam a evitá-la durante o ano inteiro

As mudanças de clima, deixando-o com baixa umidade, pode trazer complicações à saúde dos olhos, como é o caso da síndrome do olho seco. Apesar de comum (até 52% da população brasileira pode apresentar o quadro) e bastante incômoda, a síndrome ainda é pouco conhecida. “A boa notícia é que existem medidas para  ajudar a conter as crises de olho seco, em qualquer estação do ano”, conta o Dr. José Alvaro Pereira Gomes, oftalmologista (CRM 66306-SP) e presidente da após (Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco).

O que é o olho seco?

Diversos motivos podem afetar a saúde ocular:

  • Mudança climática
  • muito tempo de exposição ao vento, ventilador ou ar-condicionado
  • horas em frente a telas
  • uso de lentes de contato
  • entre outros

Se o quadro for de secura momentânea por agentes externos, o quadro costuma ser resolvido com a devida  lubrificação, realizada com colírios especiais para isso.

Já a síndrome do olho seco tem seus sintomas de forma mais intensa e crônica, tornando o ressecamento uma condição oftalmológica impactante e limitante para a qualidade de vida. Nestes casos, a falta da hidratação requer acompanhamento periódico de oftalmologistas para indicação do melhor tratamento 

Essa deficiência traz consequências à superfície dos olhos, principalmente à córnea, que protege a região frontal do olho e garante a entrada adequada de luz para a formação das imagens. “A córnea depende da lubrificação para manter as suas características de transparência, bem como a sua capacidade óptica perfeita.  A lágrima regulariza essa superfície, então também tem uma função óptica muito importante”, explica o doutor. “ Quando a produção ou a qualidade da lágrima não estão adequados, essa inervação acaba sendo estimulada e a pessoa começa a sentir sintomas de desconforto ocular”, conclui.

Questões hormonais e ambientais podem influenciar no aparecimento da síndrome

O olho seco pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo crianças. Entretanto, a síndrome é mais comum em adultos, principalmente em mulheres na pós-menopausa. Ou seja, fatores hormonais podem contribuir para o aumento da prevalência da condição.

Entre os agentes agravantes para as crises de quem já convive com a síndrome do olho seco estão o uso prolongado de dispositivos eletrônicos, como celulares, computadores, tablets e televisões, exposição excessiva ao ar condicionado ou ambientes com baixa umidade, uso de lentes de contato, envelhecimento, alguns medicamentos e outros problemas de saúde, como a síndrome de Sjögren.

Entre os sintomas do olho seco, estão:  

– Sensação de areia nos olhos;

– Ardência;

– Vermelhidão;

– Irritação em um ou ambos os olhos;

– Coceira;

– Lacrimejamento excessivo;

– Fotofobia: sensibilidade à luz;

– Visão embaçada e/ou borrada.

Se não for tratada adequadamente, a síndrome do olho seco afeta a qualidade de vida dos pacientes. “Se um ou mais desses sintomas persistirem é essencial buscar a avaliação de um oftalmologista o mais cedo possível para evitar complicações e garantir a qualidade visual e bem-estar ocular”, diz o oftalmologista.

A importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico da síndrome do olho seco é realizado por meio de avaliação oftalmológica que inclui a análise dos sintomas, exame clínico e testes específicos, como o teste de Schirmer e a análise do filme lacrimal.

“Identificar precocemente a doença é essencial para iniciar o tratamento adequado e evitar danos à superfície ocular, além de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente”, reforça Dr. Jose Alvaro Pereira Gomes.

Após a identificação da síndrome, seu tratamento pode incluir o uso de lubrificantes oculares (colírios), medicamentos anti-inflamatórios e imunomoduladores, bem como procedimentos minimamente invasivos. Dependendo da gravidade e da causa da condição, outros especialistas, como reumatologistas, podem ser envolvidos em casos de olho seco associado a doenças autoimunes.

Medidas simples podem colaborar para evitar crises de olho seco durante todo o ano

Alguns hábitos podem ajudar a prevenir os sintomas de secura ocular. Entre elas, evitar ambientes com ar condicionado, fazer pausas ao usar telas, piscar regularmente durante leituras ou atividades prolongadas e manter a hidratação em dia

O uso de lubrificantes oculares, como o colírio Optive®, pode ser recomendado para aliviar o desconforto e a secura ocular. Sua composição ajuda a restaurar e estabilizar a lágrima, mantendo a superfície ocular hidratada e proporcionando alívio imediato e duradouro dos sintomas, assim como maior conforto e bem-estar ocular.

Para mais informações sobre o olho seco e o uso de Optive®, consulte um oftalmologista.

Referências:

1. Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Consulta em 21/07/2023. Disponível em: http://www.cbo.com.br/jotazerovirtual/15_032006.htm e http://www.cbo.com.br/novo/publicacoes/revista_vejabem_09_leitura.pdf

2. Fridman, D., Freitag, M. M., Kleinert, F., & Lavinsky, J.. (2004). Olho seco: conceitos, história natural e classificações. Arquivos Brasileiros De Oftalmologia, 67(1), 181–185. Consulta em 21/07/2023. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0004-27492004000100033

3. Fonseca, E. C., Arruda, G. V., & Rocha, E. M.. (2010). Olho seco: etiopatogenia e tratamento. Arquivos Brasileiros De Oftalmologia, 73(2), 197–203. Consulta em 21/07/2023. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0004-27492010000200021

4. Associação dos Portadores de Olho Seco. Consulta em 21/07/2023. Disponível em: https://apos-olhoseco.com.br/

Minibula:

O Implante em Gel XEN foi projetado para reduzir a pressão intraocular em pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto cujos tratamentos médicos anteriores falharam.IU01_ XEN/MS- 80143600113.Todos os Direitos Reservados. BR-OPT-230057. Aprovado em Ago/23.

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