06 de outubro 2017

Síndrome do olho seco: saiba o que é e como tratar

Você sabe qual é a função da lágrima? Ela é responsável pela nutrição e hidratação dos nossos olhos e a falta dela ou a dificuldade em produzi-la pode desencadear o olho seco. O problema é tão sério que já tem uma data para falar sobre ele: 06/10 – Dia Nacional de Conscientização do Olho Seco.

“Naturalmente, algumas pessoas podem ter deficiência na produção lacrimal e não conseguem produzir a quantidade adequada de lágrima, mas agentes externos e ambientais também podem provocar o ressecamento da superfície do olho, desencadeando vermelhidão, coceira e ardor, sendo a dificuldade para movimentar as pálpebras um dos sintomas quando o caso é mais grave”, explica o oftalmologista Marcelo Netto (CRM-SP 96.405), Professor e Doutor em Oftalmologia pela Universidade de São Paulo.

Fatores desencadeantes

– Deficiência na produção de lágrima;
– Uso excessivo de celular, computador e/ou tablet;
– Alteração hormonal;
– Exposição excessiva ao sol, vento, ar condicionado, fumaça, poluição.

Sintomas

– Ardência;
– Vermelhidão;
– Sensação de areia ou de corpo estranho;
– Coceira;
– Lacrimejamento;
– Cansaço;
– Irritação;
– Visão turva (pode melhorar depois de piscar);
– Desconforto ao ler, assistir televisão ou trabalhar em frente ao computador por muito tempo.

Tratamento

– Acompanhamento oftalmológico para evitar danos na visão;
– Uso de colírios (lágrimas artificiais).

Prevenção

Consulte regularmente o oftalmologista para realizar os exames de rotina;
– Pisque regularmente;
– Descanse os olhos;
– Durma 8 horas por noite (pelo menos);
– Beba água constantemente;
– Evite os fatores desencadeantes;
– Limpe os olhos corretamente;
– Lave e exponha ao sol os sapatos, roupas e casacos que ficaram guardados por muito tempo no armário para evitar dispersão de ácaros;
– Cuide da higiene das mãos e dos olhos;
– Hidrate diariamente seus olhos com colírio (lágrimas artificiais).

A prevenção do olho seco está em ações simples, mas o especialista faz um alerta: “Mesmo que não haja necessidade de prescrição médica para o uso de colírios, recomenda-se a consulta periódica com o especialista – tanto para indicar o colírio adequado para cada caso quanto para diagnosticar e tratar”.

Fique atento às dicas e compartilhe com os seus amigos e familiares, afinal, eles podem não conhecer o problema e precisarem de ajuda.

O texto acima possui caráter exclusivamente informativo. Jamais realize qualquer tipo de tratamento ou se automedique sem a orientação de um especialista

Artigos relacionados:


Visite regularmente
seu oftalmologista

Você precisa de um especialista?