Atualização nas embalagens de Fresh Tears®

A linha de lubrificantes oculares é produzida no Brasil pela Allergan, uma empresa AbbVie. A AbbVie informa a […]

A linha de lubrificantes oculares é produzida no Brasil pela Allergan, uma empresa AbbVie.

A AbbVie informa a alteração das embalagens da linha de lubrificantes oculares Fresh Tears® e Fresh Tears Liquigel®. Confira imagens abaixo. Hoje, já é possível encontrar os dois modelos de embalagem nos pontos de venda em todo o Brasil, até que os estoques da versão antiga sejam finalizados. Ressaltamos que a formulação de Fresh Tears® e Fresh Tears Liquigel® permanece a mesma, mantendo altos padrões de segurança e eficácia nos cuidados com a superfície ocular.

Conheça a nova embalagem

Embalagem antiga

Os produtos da linha Fresh Tears® são indicados para o alívio da irritação, ardor, secura dos olhos, sensação de queimação e desconforto nos olhos, que podem ser causados pela exposição ao vento, sol, calor, ar seco, e também como protetor contra irritações oculares e durante o uso de lentes de contato (somente para a versão Fresh Tears®). Mais informações sobre instruções de uso podem ser encontradas aqui.

A linha Fresh Tears® é produzida no Brasil pela Allergan, uma empresa AbbVie. A AbbVie está comprometida com o desenvolvimento científico e o avanço em tratamentos oftalmológicos no país. Atualmente, mais de 18 milhões de unidades de produtos oftalmológicos são fabricados pela companhia em Guarulhos (SP), que atendem pacientes no Brasil, na América Latina e na África do Sul.

Globalmente, a AbbVie avança de maneira sustentável com pesquisa e desenvolvimento de inovações em Oftalmologia para oferecer aprimoramento contínuo em soluções de saúde e medicamentos à classe médica e nossos pacientes. Hoje, contamos com 125 apresentações de produtos e medicamentos oftalmológicos em nosso portfólio, com foco no tratamento do glaucoma, de doenças da retina e da superfície ocular.

Quer mais informações? Fale conosco pelos canais de atendimento ao cliente, pelo 0800-022-2843 ou abbvieline@abbvie.com.

O produto Fresh Tears está registrado na ANVISA sob o número 1.0147.0153. Todos os Direitos Reservados. BR-ABBV-240102 Mar/2024

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Sempre é tempo de evitar o olho seco

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Doença ocular pode ser agravada por mudanças de temperaturas, mas algumas medidas ajudam a evitá-la durante o ano inteiro

As mudanças de clima, deixando-o com baixa umidade, pode trazer complicações à saúde dos olhos, como é o caso da síndrome do olho seco. Apesar de comum (até 52% da população brasileira pode apresentar o quadro) e bastante incômoda, a síndrome ainda é pouco conhecida. “A boa notícia é que existem medidas para  ajudar a conter as crises de olho seco, em qualquer estação do ano”, conta o Dr. José Alvaro Pereira Gomes, oftalmologista (CRM 66306-SP) e presidente da após (Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco).

O que é o olho seco?

Diversos motivos podem afetar a saúde ocular:

  • Mudança climática
  • muito tempo de exposição ao vento, ventilador ou ar-condicionado
  • horas em frente a telas
  • uso de lentes de contato
  • entre outros

Se o quadro for de secura momentânea por agentes externos, o quadro costuma ser resolvido com a devida  lubrificação, realizada com colírios especiais para isso.

Já a síndrome do olho seco tem seus sintomas de forma mais intensa e crônica, tornando o ressecamento uma condição oftalmológica impactante e limitante para a qualidade de vida. Nestes casos, a falta da hidratação requer acompanhamento periódico de oftalmologistas para indicação do melhor tratamento 

Essa deficiência traz consequências à superfície dos olhos, principalmente à córnea, que protege a região frontal do olho e garante a entrada adequada de luz para a formação das imagens. “A córnea depende da lubrificação para manter as suas características de transparência, bem como a sua capacidade óptica perfeita.  A lágrima regulariza essa superfície, então também tem uma função óptica muito importante”, explica o doutor. “ Quando a produção ou a qualidade da lágrima não estão adequados, essa inervação acaba sendo estimulada e a pessoa começa a sentir sintomas de desconforto ocular”, conclui.

Questões hormonais e ambientais podem influenciar no aparecimento da síndrome

O olho seco pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo crianças. Entretanto, a síndrome é mais comum em adultos, principalmente em mulheres na pós-menopausa. Ou seja, fatores hormonais podem contribuir para o aumento da prevalência da condição.

Entre os agentes agravantes para as crises de quem já convive com a síndrome do olho seco estão o uso prolongado de dispositivos eletrônicos, como celulares, computadores, tablets e televisões, exposição excessiva ao ar condicionado ou ambientes com baixa umidade, uso de lentes de contato, envelhecimento, alguns medicamentos e outros problemas de saúde, como a síndrome de Sjögren.

Entre os sintomas do olho seco, estão:  

– Sensação de areia nos olhos;

– Ardência;

– Vermelhidão;

– Irritação em um ou ambos os olhos;

– Coceira;

– Lacrimejamento excessivo;

– Fotofobia: sensibilidade à luz;

– Visão embaçada e/ou borrada.

Se não for tratada adequadamente, a síndrome do olho seco afeta a qualidade de vida dos pacientes. “Se um ou mais desses sintomas persistirem é essencial buscar a avaliação de um oftalmologista o mais cedo possível para evitar complicações e garantir a qualidade visual e bem-estar ocular”, diz o oftalmologista.

A importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico da síndrome do olho seco é realizado por meio de avaliação oftalmológica que inclui a análise dos sintomas, exame clínico e testes específicos, como o teste de Schirmer e a análise do filme lacrimal.

“Identificar precocemente a doença é essencial para iniciar o tratamento adequado e evitar danos à superfície ocular, além de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente”, reforça Dr. Jose Alvaro Pereira Gomes.

Após a identificação da síndrome, seu tratamento pode incluir o uso de lubrificantes oculares (colírios), medicamentos anti-inflamatórios e imunomoduladores, bem como procedimentos minimamente invasivos. Dependendo da gravidade e da causa da condição, outros especialistas, como reumatologistas, podem ser envolvidos em casos de olho seco associado a doenças autoimunes.

Medidas simples podem colaborar para evitar crises de olho seco durante todo o ano

Alguns hábitos podem ajudar a prevenir os sintomas de secura ocular. Entre elas, evitar ambientes com ar condicionado, fazer pausas ao usar telas, piscar regularmente durante leituras ou atividades prolongadas e manter a hidratação em dia

O uso de lubrificantes oculares, como o colírio Optive®, pode ser recomendado para aliviar o desconforto e a secura ocular. Sua composição ajuda a restaurar e estabilizar a lágrima, mantendo a superfície ocular hidratada e proporcionando alívio imediato e duradouro dos sintomas, assim como maior conforto e bem-estar ocular.

Para mais informações sobre o olho seco e o uso de Optive®, consulte um oftalmologista.

Referências:

1. Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Consulta em 21/07/2023. Disponível em: http://www.cbo.com.br/jotazerovirtual/15_032006.htm e http://www.cbo.com.br/novo/publicacoes/revista_vejabem_09_leitura.pdf

2. Fridman, D., Freitag, M. M., Kleinert, F., & Lavinsky, J.. (2004). Olho seco: conceitos, história natural e classificações. Arquivos Brasileiros De Oftalmologia, 67(1), 181–185. Consulta em 21/07/2023. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0004-27492004000100033

3. Fonseca, E. C., Arruda, G. V., & Rocha, E. M.. (2010). Olho seco: etiopatogenia e tratamento. Arquivos Brasileiros De Oftalmologia, 73(2), 197–203. Consulta em 21/07/2023. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0004-27492010000200021

4. Associação dos Portadores de Olho Seco. Consulta em 21/07/2023. Disponível em: https://apos-olhoseco.com.br/

Minibula:

O Implante em Gel XEN foi projetado para reduzir a pressão intraocular em pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto cujos tratamentos médicos anteriores falharam.IU01_ XEN/MS- 80143600113.Todos os Direitos Reservados. BR-OPT-230057. Aprovado em Ago/23.

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Inverno e olho seco: por que o clima pode piorar o problema?

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O inverno pode parecer sedutor para quem gosta de frio, mas é a pior época para quem tem a síndrome do olho seco. A doença, que atinge cerca de 18 milhões¹ de brasileiros, tende a piorar durante esta estação, intensificando sintomas como a inflamação dos olhos.

“É ruim até para aqueles que não têm qualquer desconforto em outros momentos do ano, mas podem passar a senti-los durante o inverno”, comenta Dra. Monica Alves (CRM 95442-SP), oftalmologista, especialista em superfície ocular e olho seco.

Essa relação se dá por conta da baixa umidade relativa do ar, característica do período invernal, em algumas regiões do país. “Se o tempo está muito seco, a tendência é que a lágrima vá evaporando da superfície dos olhos. Quando ela evapora, aumenta o atrito das pálpebras, ocasionando o mal-estar”, explica a médica.

Olho seco pode prejudicar a visão e trazer dificuldades às atividades do dia a dia

A lágrima, em quantidade e qualidade ideais, tem a função de lubrificar o globo ocular², além de protegê-lo de possíveis infecções e partículas de poeira³. Quando há alguma disfunção no seu processo de produção ou distribuição, desenvolve-se o problema conhecido como síndrome do olho seco.

“Alguns estudos avaliam o impacto de diferentes patologias na qualidade de vida dos pacientes. O impacto dessa síndrome é semelhante a doenças como a angina⁴, uma manifestação de doença arterial que causa fortes dores no peito. Este fator tem a ver com a intensidade dos sintomas, se arde, se coça, se fica vermelho e se lacrimeja. Mas o indivíduo pode ter dificuldade nas atividades diárias⁵, como trabalhar, ler e ficar num ambiente com ar-condicionado”, conta a especialista.

Também é importante ressaltar que, em formas graves, a condição pode repercutir na qualidade da visão.

Doença é 2x mais comum em mulheres

Uma lista extensa compõe os fatores de risco para o aparecimento da síndrome do olho seco⁶, entre eles:

– Envelhecimento, uma vez que as glândulas que produzem o componente da lágrima vão diminuindo a produção com o passar dos anos, o que afeta a qualidade e quantidade da lágrima;

– Gênero, pois mulheres têm 2x mais chances de conviver com o olho seco, devido a fatores hormonais, menopausa, uso de anticoncepcional e terapia de reposição hormonal;

– Doenças sistêmicas, como as reumatológicas e de pele, bem como seus tratamentos e medicações;

– Uso de ansiolíticos, antidepressivos, antialérgicos e diuréticos, que impactam na produção da lágrima e diminuem sua secreção;

– Cirurgias tidas como rotineiras, a exemplo de correção de miopia, catarata e cirurgia plástica de pálpebra, que podem alterar a qualidade e quantidade lacrimal;

– Alguns tipos de colírios para doenças oculares, que possuem conservante tóxico para a superfície ocular e, por isso, precisam ser monitorados;

– Fatores ambientais e comportamentais, como o clima, poluição, ar-condicionado, exposição excessiva à telas – este último por diminuir a frequência do piscar.

– Utilização de lentes de contato⁷. “Quando colocamos a lente na córnea, separamos a lágrima que precisa ficar espalhada da superfície dos olhos. Esse uso provoca um mecanismo de adaptação que diminui a sensibilidade da córnea, justamente quem vai estimular a secreção da lágrima e, quando reduzida, ocasiona uma secura nos olhos”, relata Dra. Monica Alves.

Por isso, é essencial que o paciente esteja atento a sinais de irritação e incômodos ao colocar a lente, assim como lubrifique os olhos, tenha cuidados com seu uso correto, troca regular e número máximo de horas com o dispositivo.

Diagnóstico do olho seco envolve várias fases

Os sintomas do olho seco são semelhantes aos de outros distúrbios oculares, mas análises complementares e histórico do indivíduo ajudam na detecção do problema.

“Olho seco tem a ver com fatores de risco e, normalmente, queixa de ardência, irritação e sensação de areia nos olhos². Ele faz com que haja a perda do mecanismo de limpeza da superfície, algo que a lágrima também faz, expondo a região a mais quadros alérgicos e infecciosos”, pontua a oftalmologista.

Apesar de não haver um exame específico para sua identificação, o médico responsável pelo caso pode obter uma definição ao questionar e quantificar as características observadas.

“Hoje temos equipamentos que medem quanto de água e óleo há na lágrima, quanto tempo ela fica estável na frente do olho, qual a frequência do piscar, como estão as glândulas que produzem óleo da lágrima, colírios que detectam um ressecamento, entre outros elementos que contribuem para o diagnóstico da doença”, diz Alves.

Tratamento envolve várias fases e varia de acordo com o quadro⁶

Para controlar o olho seco, primeiro é preciso identificar que fatores de risco o paciente tem e quais podem ser modificáveis.

“Olho seco moderado a grave não tem cura, mas é controlável. A medicação inicial é composta por lubrificantes, que variam de acordo com o quadro apresentado: o olho seco por deficiência aquosa, quando falta camada aquosa da lágrima, e o olho seco evaporativo, que ocorre por deficiência lipídica (óleo), irão contar com medicamentos de componentes produzidos em glândulas diferentes. Então, o paciente pode precisar de um ou de ambos”, conclui a médica.

Ainda podem ser recomendados:

– Substitutos biológicos da lágrima, a exemplo de colírios feitos com sangue da própria pessoa em recuperação, onde o plasma é filtrado e sua composição se torna muito semelhante à da lágrima;

– Aplicação de plugs no canal da lágrima, a fim de impedir que ela saia da superfície do olho.

– Cirurgias⁶, a exemplo da tarsorafia, técnica que promove o fechamento das pálpebras de forma temporária ou definitiva, e transplante de membrana amniótica, uma alternativa usada para reconstruir a superfície ocular, enxerto de membrana mucosa e glândula salivar.

É válido lembrar que alguns tipos de colírios são configurados como medicação, com propósito, e não podem ser usados sem indicação adequada. Por isso, a visita regular ao oftalmologista é essencial.  

Por fim, para prevenir o olho seco, são recomendados os umidificadores para ambiente, a intensificação dos cuidados com a limpeza da pálpebra e o hábito de beber bastante líquido.

Referências:

1.  Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco (Apos)

2. Instituto de Moléstias Oculares. Disponível em: https://imo.com.br/sindrome-do-olho-seco/. Acesso em 20/07/2022

3. Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Revista Veja Bem. Edição 9, ano 04, 2016. Página 20 Disponível em: http://www.cbo.com.br/novo/publicacoes/revista_vejabem_09_leitura.pdf Acesso em 20/07/2022

4. Instituto de Moléstias Oculares. Disponível em:  https://imo.com.br/doenca-de-olho-seco-e-diabetes-estudo-revela-necessidade-de-triagem/#:~:text=Sabe%2Dse%20que%20o%20olho,quadril%20ou%20em%20di%C3%A1lise%20renal. Acesso em 20/07/2022

5. American Journal of Ophthalmology – Volume 143, Issue 3, Pages 409-415.e2 (March 2007) – Impact of Dry Eye Syndrome on Vision-Related Quality of Life – Biljana Miljanovic?, Reza Dana, David A. Sullivan, Debra A. Schaumberg

6. Fonseca, Ellen Carrara, Arruda, Gustavo Viani e Rocha, Eduardo MelaniOlho seco: etiopatogenia e tratamento. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia [online]. 2010, v. 73, n. 2 [Acessado 20 Julho 2022] , pp. 197-203. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0004-27492010000200021>. Epub 12 Ago 2010. ISSN 1678-2925. https://doi.org/10.1590/S0004-27492010000200021. 7. Sociedade Capixaba de Oftalmologia. Disponível em: http://www.sco.cbo.com.br/saude.php?n=2. Acesso em 20/07/2022

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Uso correto das lentes de contato

O uso de lentes de contato é bastante comum, seja para fins estéticos ou oftalmológicos. Mas, independentemente do […]

O uso de lentes de contato é bastante comum, seja para fins estéticos ou oftalmológicos. Mas, independentemente do tipo de uso, elas precisam de cuidados específicos para evitar infecções e inflamações oculares.

Muitas pessoas escolhem as lentes porque não se adaptam aos óculos de grau, outras apenas porque gostam mais do efeito estético, e tem ainda aquelas que utilizam para corrigir a superfície da córnea. As indicações são muitas, como explica o médico oftalmologista, Dr.  Ricardo Nosé (CRM-SP 145706), sendo a principal indicação do uso de lente de contato para correção de vícios de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia).

“Elas também têm a função terapêutica, como em pós-operatórios de cirurgias oculares e em algumas doenças específicas da córnea. Em doenças como ceratocone, as lentes rígidas e esclerais têm o papel importantíssimo na regularização da superfície da córnea e na melhora da visão. Além disso, elas também têm a função estética e cosmética”, relata o profissional.

Quando usadas adequadamente, as lentes não causam malefícios à saúde dos olhos, mas é sempre importante estar atento ao prazo de validade e ao período prescrito para o uso das mesmas. Existem lentes de descarte diário, mensal, quinzenal e etc. Utilizá-las fora das especificações e indicações podem gerar graves danos aos olhos.

A higiene também é um habito muito importante: “As lentes devem ser manuseadas com extrema cautela. As mãos devem estar lavadas (de preferência com água corrente e sabão) e serem secas antes do manuseio. Não é aconselhável a utilização das lentes ao imergir em banheira, piscina ou água do mar”, indica o especialista. Certifique-se também com o seu médico oftalmologista se sua lente tem indicação para dormir com elas, já que hoje existem lentes de uso contínuo que permitem isso hoje em dia.

As lentes de contato devem ser usadas com indicação médica, pois devem ser adaptadas à forma dos olhos e necessidades de visão de cada usuário. É importante lembrar que não devem ser compartilhadas, o que pode aumentar ainda os riscos e transmissão de doenças infecciosas.

“O uso inadequado de lentes de contato, além de predispor infecções, pode levar à sintomas de olho seco e alergias oculares”, adverte o oftalmologista. O uso de colírios lubrificantes, conhecidos como lágrimas artificiais, é indicado para aliviar os sintomas do olho seco e ajudar na lubrificação dos olhos de quem usa lentes.

Por fim, as lentes não devem ser utilizadas em casos de alergias e infecções oculares. Todo usuário de lentes de contato que apresentar sintomas, incluindo olho vermelho, deve procurar imediatamente um médico oftalmologista.


O texto acima possui caráter exclusivamente informativo. Jamais realize qualquer tipo de tratamento ou se automedique sem a orientação de um especialista.

Taís Cruz – MTB 0083367/SP

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Olho seco em pacientes com doenças reumáticas

Ardência, vermelhidão, sensação de areia ou de corpo estranho, coceira, lacrimejamento, irritação ocular… Estes são alguns dos sintomas […]

Ardência, vermelhidão, sensação de areia ou de corpo estranho, coceira, lacrimejamento, irritação ocular… Estes são alguns dos sintomas mais comuns quando falamos em olho seco. Além de fatores externos, como condições ambientais (poluição), o problema também pode ser desencadeado por doenças reumáticas.

Entenda o que é olho seco

olho seco é uma doença multifatorial da superfície ocular caracterizada por instabilidade do filme lacrimal e acompanhada de sintomas oculares(1).

A médica oftalmologista Dra. Ana Luisa Hofling de Lima Farah (CRM-SP 37846) reforça que “o olho seco pode surgir em função de fatores externos, de doenças associadas e da própria deficiência do organismo para compor/produzir a lágrima. Pelo fato de ser responsável pela nutrição e hidratação dos olhos, a falta da lágrima pode levar ao surgimento de incômodos oculares”.

Antes de falarmos sobre a doença reumática, citada no início do texto, é importante entender algumas diferenças entre a doença do olho seco e fatores que podem desencadear sintomas de olho seco. A deficiência na produção de lágrima e as alterações hormonais estão relacionados à doença, enquanto o uso excessivo de celular, computador e/ou tablet e a exposição excessiva ao sol, vento, ar condicionado, fumaça, poluição podem provocar os sintomas do olho seco. Ou seja, a pessoa pode sentir o incômodo ocular sem ter diagnostico de doença do olho seco.

Além dos sintomas abordados, o olho seco ainda pode gerar desconforto ao ler, assistir televisão ou trabalhar em frente ao computador por muito tempo, podendo impactar diretamente na qualidade de vida e desempenho das funções profissionais e sociais. Desta maneira, é importante consultar o médico oftalmologista e seguir as orientações para o tratamento adequado, que podem consistir no uso de colírios especialmente indicados para este fim.

Sobre a relação entre olho seco e as doenças reumáticas, é importante contextualizar o que compreende estas patologias. Segundo o Ministério da Saúde (2),  há um conjunto de diferentes doenças que acometem o aparelho locomotor, ou seja, ossos, articulações (“juntas”), cartilagens, músculos, tendões e ligamentos. Além disso, algumas doenças reumáticas podem comprometer outras partes e funções do corpo humano, como olhos, rins, coração, pulmões, intestino e até a pele. Existem mais de cem tipos de doenças reumáticas(2), sendo as principais: artrite reumatoide, síndrome de Sjögren, osteoartrite (artrose), fibromialgia, osteoporose, gota, febre reumática, entre outras.

Olho seco x doenças reumáticas: Qual é a relação?

A principal doença reumática que pode desencadear o olho seco é a síndrome de Sjögren, doença autoimune que se caracteriza, principalmente, pela manifestação de secura nos olhos e na boca associada à presença de autoanticorpos ou sinais de inflamação glandular(3). Embora pessoas de todas as idades possam ser afetadas, a doença tem maior incidência em mulheres entre 40 e 50 anos(3).

O envolvimento ocular – especialmente olho seco grave – pode existir independentemente da doença articular grave e deve ser avaliado em todos os pacientes com artrite reumatoide, independentemente de manifestações oftalmológicas(4).

A especialista orienta que nesses casos o cuidado com o olho seco seja complementar ao tratamento da doença sistêmica, junto ao reumatologista. “O oftalmologista dará continuidade ao tratamento, dependendo da gravidade do caso, com substitutos da lágrima, o que não trata a doença, mas ameniza os sintomas e as consequências. Dependendo do caso, até uma intervenção cirúrgica pode ser recomendada”, acrescenta a médica.

Independentemente do estágio da doença reumática, é importante a orientação do médico oftalmologista: “É impossível ignorar o olho seco, pois o paciente perde qualidade de vida pelo desconforto visual grave e alterações da visão”, alerta Dra. Ana.O texto acima possui caráter exclusivamente informativo. Jamais realize qualquer tipo de tratamento ou se automedique sem a orientação de um especialista.

Referências:

(1) CraigJP,etal.,TFOS DEWS II Report Executive Summary,TheOcularSurface (2017)
(2) Doenças reumáticas: Doenças que podem atingir pessoas de todas as idades – Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/doencas_reumaticas.pdf
(3) Síndrome de Sjögren: Doença auto-imune que se caracteriza pela secura ocular e da boca – Disponível em https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/sindrome-de-sjogren/
(4) Correlação entre sinais e sintomas de olho seco em pacientes portadores da síndrome de Sjögren. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27492008000400015&script=sci_arttext

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O olho seco é um sintoma que aparece em razão de fatores ambientais ou comportamentais e pode se apresentar também como uma doença crônica, chamada de Síndrome do Olho Seco, que causa bastante desconforto nos olhos e pode comprometer atividades simples do dia a dia. 


A Síndrome do Olho Seco ocorre quando a disfunção da produção de lágrimas altera a composição do filme lacrimal de forma crônica. O filme lacrimal tem a função de manter a umidade e lubrificação dos olhos, fornecendo hidratação, nutriente e oxigênio à córnea, protegendo-a contra infecções.


“Existem pessoas que apresentam deficiência na produção lacrimal e não conseguem produzir a quantidade adequada de lágrima, mas na grande maioria dos casos o sintoma do olho seco ocorre por agentes externos e ambientais. Nos dois casos os sintomas são de ardor, irritação e vermelhidão, sendo que na doença crônica ocorre também a dificuldade para movimentar as pálpebras”, explica o oftalmologista Marcelo Netto (CRM-SP 96.405), Professor e Doutor em Oftalmologia pela Universidade de São Paulo.


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Síndrome do Olho Seco é mais propensa em mulheres, sendo três vezes mais frequente nelas. Alguns dos fatores associados a isso são: as alterações hormonais – especialmente na menopausa; uso de determinados medicamentos; idade avançada; uso de lentes de contato, além de doenças reumatológicas.


Quem é diagnosticado com a Síndrome do Olho Seco precisa de acompanhamento oftalmológico frequente e tratamento feito à base de colírios. Em casos mais graves, alguns procedimentos mais invasivos são indicados para garantir a manutenção da hidratação, evitando lesões na córnea que podem comprometer a visão de forma temporária ou mesmo definitiva.


“As lágrimas artificiais são colírios com funções especificas de proteção dos olhos, que equilibram o filme lacrimal e suas camadas contra a evaporação da lágrima”, explica o médico. Alguns colírios combinam dois importantes agentes, o ácido hialurônico e a carboximetilcelulose, por isso ajudam a lubrificar e a hidratar os olhos oferecendo mais conforto ocular e alívio prolongado.


A prevenção do sintoma do olho seco está em ações simples, como descanso dos olhos ao longo do dia, especialmente em relação ao uso excessivo de aparelhos eletrônicos (celular, computador, televisão), higienização dos olhos para eliminar os poluentes do ar, entre outros. Mas o oftalmologista faz um alerta: “Mesmo que não haja necessidade de prescrição médica para o uso de colírios, recomenda-se a consulta periódica com o oftalmologista para a identificação da frequência dos sintomas, fatores desencadeantes e identificação precoce dos casos da doença, antes de ela cronificar”.


Para mais detalhes sobre os sintomas do olho seco e da Síndrome do Olho Seco, medidas preventivas e de tratamento, acesse o infográfico que preparamos sobre o assunto.
 

O texto acima possui caráter exclusivamente informativo. Jamais realize qualquer tipo de tratamento ou se automedique sem a orientação de um especialista.

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Mulher e olho seco: Conheça a relação

O olho seco é um problema ocular que pode acometer tanto homens quanto mulheres, mas você sabia que o problema […]

olho seco é um problema ocular que pode acometer tanto homens quanto mulheres, mas você sabia que o problema afeta três mulheres a cada homem¹? Em razão do Mês da Mulher, produzimos uma matéria especial para explicar porque o público feminino é mais suscetível ao desenvolvimento do olho seco.

Dr. Sérgio Kandelman (CREMESP 128.655), esclarece que o olho seco é uma alteração na quantidade ou na qualidade da lágrima, o que leva ao ressecamento dos olhos e pode causar vermelhidão, sensação de areia, desconforto e coceira. Em algumas pessoas, essa disfunção é crônica, alterando a composição do filme lacrimal e desencadeando a Síndrome do Olho Seco (também conhecida como Síndrome da Disfunção Lacrimal) – sendo este caso mais difícil de tratar.

Tanto para homens, quanto para mulheres, os principais fatores que podem desencadear este problema ocular são:

– Clima seco;
– Exposição ao sol, à fumaça, à poluição, ao vento, ao ar condicionado;
– Uso excessivo de computadores, celulares e tablets, pois contribuem para a redução da frequência de piscadas e, consequentemente, para a diminuição da lubrificação dos olhos;
– Doenças associadas, tais como doenças conjuntivais e meibomite;
– Uso de determinados medicamentos para alguns tipos de tumores;
– Doenças autoimunes;
– Envelhecimento;
– Deficiência na composição da lágrima ou na produção lacrimal.

No caso das mulheres podemos acrescentar mais um fator, que é a oscilação hormonal. Durante a menstruação, climatério e menopausa, o nível de estrogênio diminui, interferindo diretamente na produção lacrimal. Poucas mulheres se atentam, mas é justamente nestas épocas que os sintomas do olho seco aparecem.

“Para prevenir e tratar o problema, o acompanhamento com o oftalmologista é importante, uma vez que eles orientarão, caso a caso, sobre a necessidade de suplementação lacrimal, a importância de cuidados de higiene palpebral e controle de alergias oculares, bem como evitar coçar os olhos”, orienta o especialista. 

Para as mulheres mais vaidosas, que não abrem mão da maquiagem no dia a dia, é importante evitar produtos na borda interna da pálpebra e retirar bem os produtos dos olhos, já que alguns podem alterar o PH da lágrima e causar vermelhidão.

Se você ficou com alguma dúvida sobre olho seco, consulte o seu oftalmologista. O importante é cuidar bem dos seus olhos!


O texto acima possui caráter exclusivamente informativo. Jamais realize qualquer tipo de tratamento ou se automedique sem a orientação de um especialista.

¹ Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Síndrome do olho seco: saiba o que é e como tratar

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Você sabe qual é a função da lágrima? Ela é responsável pela nutrição e hidratação dos nossos olhos e a falta dela ou a dificuldade em produzi-la pode desencadear o olho seco. O problema é tão sério que já tem uma data para falar sobre ele: 06/10 – Dia Nacional de Conscientização do Olho Seco.

“Naturalmente, algumas pessoas podem ter deficiência na produção lacrimal e não conseguem produzir a quantidade adequada de lágrima, mas agentes externos e ambientais também podem provocar o ressecamento da superfície do olho, desencadeando vermelhidão, coceira e ardor, sendo a dificuldade para movimentar as pálpebras um dos sintomas quando o caso é mais grave”, explica o oftalmologista Marcelo Netto (CRM-SP 96.405), Professor e Doutor em Oftalmologia pela Universidade de São Paulo.

Fatores desencadeantes

– Deficiência na produção de lágrima;
– Uso excessivo de celular, computador e/ou tablet;
– Alteração hormonal;
– Exposição excessiva ao sol, vento, ar condicionado, fumaça, poluição.

Sintomas

– Ardência;
– Vermelhidão;
– Sensação de areia ou de corpo estranho;
– Coceira;
– Lacrimejamento;
– Cansaço;
– Irritação;
– Visão turva (pode melhorar depois de piscar);
– Desconforto ao ler, assistir televisão ou trabalhar em frente ao computador por muito tempo.

Tratamento

– Acompanhamento oftalmológico para evitar danos na visão;
– Uso de colírios (lágrimas artificiais).

Prevenção

Consulte regularmente o oftalmologista para realizar os exames de rotina;
– Pisque regularmente;
– Descanse os olhos;
– Durma 8 horas por noite (pelo menos);
– Beba água constantemente;
– Evite os fatores desencadeantes;
– Limpe os olhos corretamente;
– Lave e exponha ao sol os sapatos, roupas e casacos que ficaram guardados por muito tempo no armário para evitar dispersão de ácaros;
– Cuide da higiene das mãos e dos olhos;
– Hidrate diariamente seus olhos com colírio (lágrimas artificiais).

A prevenção do olho seco está em ações simples, mas o especialista faz um alerta: “Mesmo que não haja necessidade de prescrição médica para o uso de colírios, recomenda-se a consulta periódica com o especialista – tanto para indicar o colírio adequado para cada caso quanto para diagnosticar e tratar”.

Fique atento às dicas e compartilhe com os seus amigos e familiares, afinal, eles podem não conhecer o problema e precisarem de ajuda.

O texto acima possui caráter exclusivamente informativo. Jamais realize qualquer tipo de tratamento ou se automedique sem a orientação de um especialista

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5 dicas para manter seus olhos hidratados

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Seja no verão, seja no inverno, o cuidado com a saúde ocular deve ser constante. E neste quesito, a hidratação é sempre fundamental.

Dr. José Álvaro Pereira Gomes (CRM-SP 66306), membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e presidente da Associação de Portadores de Olho Seco (APOS), explica que “a hidratação é essencial porque promove a limpeza, a nutrição e a proteção dos olhos, podendo ser realizada diariamente”. Para mostrar como atitudes simples podem fazer a diferença, o especialista dá algumas dicas de como lubrificar os olhos:

1.    Pisque
Parece bobagem, mas ao ler um livro, ficar em frente a uma tela de celular, tablet ou computar, muitas pessoas se esquecem de piscar – pelo menos como deveriam. O ideal é piscarmos, em média, oito a dez vezes por minuto, porque neste gesto simples ajudamos na lubrificação natural dos olhos. Mas, nas atividades citadas anteriormente, costumamos piscar duas ou três piscadas por minuto, favorecendo o olho seco.

2.    Beba água
A água é um elemento benéfico para todo o corpo e isso também inclui os olhos. Ela é o elemento mais importante para o filme lacrimal (lágrima), responsável pela hidratação da superfície ocular.

3.    Higienize seus olhos diariamente
Limpar os olhos e cílios de manhã é um excelente jeito de começar o dia. Para os olhos, soro fisiológico sem conservante é suficiente, e para os cílios o indicado é usar xampu neutro diluído ou algum produto específico – o que evita o acúmulo de gordura e melhora uma das camadas da lágrima.

4.    Use colírios hidratantes
Ficar muito tempo exposto a ambientes com ar condicionado, poluição ou trabalhar muitas horas seguidas no computador contribuem para a evaporação das lágrimas. Para auxiliar na reposição da hidratação, existem colírios compostos por carboxmetilcelulose que podem ser utilizado até seis vezes por dia. Em caso de necessidade da utilização de colírios lubrificantes com maior frequência, deve-se preferir utilizar colírios sem conservantes.

5.    Consulte o oftalmologista regularmente
Nossos olhos podem dar sinais silenciosos de problemas que apenas o oftalmologista consegue identificar. Por isso, fazer consultas anuais com o médico é importante para prevenir e tratar qualquer doença. “Poucas pessoas sabem, mas visão turva, fadiga ocular e dor de cabeça podem ser sinais de estresse ocular, também provocado pela falta de hidratação dos olhos, que podemos identificar no consultório com exames que avaliam a quantidade e a qualidade da lágrima”, reforça o especialista.

O texto acima possui caráter exclusivamente informativo. Jamais realize qualquer tipo de tratamento ou se automedique sem a orientação de um especialista.

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Por dentro do olho seco

Sendo um problema ocular comum nos dias de hoje, o olho seco pode ocorrer por baixa produção de lágrima ou fatores ambientais como a poluição, ar condicionado, exposição ao sol e uso excessivo de smartphones, tablets e computadores. Assista ao vídeo e saiba mais.