11 de outubro 2017

Entenda a diferença entre miopia, hipermetropia e astigmatismo

Você sabe o que são os erros de refração? Chamados assim, poucas pessoas reconhecem, mas eles nada mais são do que os problemas oculares que distorcem ou refletem erroneamente as imagens que nossos olhos recebem. Os mais comuns são a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo, e apesar de serem “populares”, sempre geram dúvidas. Por isso, produzimos uma matéria especial com a ajuda do médico oftalmologista, Prof. Renato Ambrosio Júnior (CRM RJ-52.62107-2) para explicar o que você precisa saber sobre eles.

Miopia

Sendo este um dos problemas oculares mais frequentes, a miopia consiste na dificuldade para focalizar os objetos distantes. Segundo Dr. Renato, “isso acontece porque as pessoas míopes têm o olho mais longo que o normal ou porque a curvatura da córnea é diferente, o que também pode estar relacionado com alterações do cristalino”. Se você pisca mais que o normal e precisa franzir os olhos para ter melhor visão – o que causa dor de cabeça e tensão muscular –, você pode ser um candidato à miopia.

Hipermetropia

Na hipermetropia, geralmente a pessoa enxerga bem de longe enquanto é jovem, mas apresenta dificuldades com as imagens próximas. O foco do olho hipermetrope se dá virtualmente atrás da retina, o que ocorre por conta do olho pequeno ou da córnea ser muito plana. Assim como na miopia, a dor de cabeça também pode ser um sintoma, mas são acompanhadas por vista cansada e dificuldade para focalizar imagens próximas.  

Astigmatismo

Pode ser uma mistura dos outros dois erros de refração citados anteriormente. No olho com astigmatismo, existem meridianos que focalizam em diferentes pontos, por isso a pessoa não consegue focalizar a imagem com nitidez, esteja ela perto ou longe. Isso se deve ao fato dela apresentar uma córnea oval, fazendo com que ela receba diversos feixes de luz e não assimile nenhum.

Hereditário, o astigmatismo também pode estar associado à miopia e à hipermetropia e como os demais erros de refração, também pode causar dores de cabeça.

 A correção clássica dos erros de refração pode ser feita por meio do uso de óculos ou lentes de contato. A cirurgia de correção refrativa é uma opção e deve ser recomendada de acordo com cada caso individualmente, considerando-se as características individuais. “Cada paciente deve entender os riscos, benefícios e limitações antes de decidir pela cirurgia como alternativa”, explica o oftalmologista.

Tanto para a avaliação do grau refrativo quanto para a orientação das melhores alternativas de tratamento, é imprescindível fazer o acompanhamento com médico especialista. Quanto antes detectar o problema, mais rápida será a solução e melhor será a qualidade de vida.

O texto acima possui caráter exclusivamente informativo. Jamais realize qualquer tipo de tratamento ou se automedique sem a orientação de um especialista.

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