13 de dezembro 2019

Conjuntivite alérgica: saiba quais são as suas causas e como tratar

conjuntivite alérgica é um dos tipos mais comuns de inflamação ocular. Mais incidente no período da primavera, ela pode ser evitada em alguns casos e na maioria dos casos é de fácil tratamento.

“A conjuntivite consiste em uma inflamação que ocorre na conjuntiva (membrana fina que recobre a parte branca do olho), podendo acometer pessoas de diferente sexo e faixa etária. Sua origem se dá pelo contato com fatores que desencadeiam alergias oculares, tais como poeira doméstica, mofo, pelos de animais, poluição, pólen de árvores e plantas”, explica o médico oftalmologista Carlos Arieta (CRM-SP 42.785).

Tipos de conjuntivite alérgica

Os tipos mais comuns de conjuntivite alérgica são a atópica perene e a primaveril. A primeira pode ocorrer durante todo o ano, enquanto a segunda se manifesta quando a pessoa apresenta predisposição em determinada fase da vida – geralmente, enquanto jovem.

A conjuntivite alérgica do tipo primaveril pode durar anos e em determinada fase da vida simplesmente desaparecer ou se abrandar.

Sintomas da conjuntivite alérgica

Dr. Carlos esclarece que o principal sintoma da conjuntivite alérgica é a coceira (prurido) nos olhos, mas também podem ocorrer sensação de corpo estranho (como se fosse “areia” nos olhos), fotofobia (sensibilidade à luz), inchaço das pálpebras, lacrimejamento, vermelhidão e sensação de queimação. Eles podem durar horas, dias ou meses.

A conjuntivite alérgica pode ocorrer por si só ou ainda estar associada à rinite alérgica, o que inclui sintomas de coceira no nariz, garganta e ouvido, espirros, coriza aquosa e entupimento do nariz.

“O hábito de coçar os olhos pode desencadear o aumento da curvatura da córnea em pessoas com propensão familiar e levar ao desenvolvimento de ceratocone, doença ocular que pode prejudicar a visão devido à deformação da córnea. Para isso, é importante que o paciente evite ao máximo coçar os olhos”, orienta o especialista.

Como tratar a conjuntivite alérgica

Em muitos casos é possível detectar os fatores alergênicos que desencadeiam a disfunção, o que auxilia na prevenção das crises.

De forma geral, a conjuntivite alérgica é tratada com colírios antialérgicos específicos e, muitas vezes, associados com colírios anti-inflamatórios. O médico alerta que o uso frequente de colírio à base de corticoide pode causar complicações oculares sérias, por isso necessita do acompanhamento do especialista. “Nos casos mais graves de conjuntivite alérgica crônica pode ser necessário o uso de medicamentos por via sistêmica e de colírios à base de imunossupressores”, acrescenta Dr. Carlos.

Fazer compressa fria pode ajudar a amenizar o inchaço das pálpebras e aliviar os sintomas.

O texto acima possui caráter exclusivamente informativo. Jamais realize qualquer tipo de tratamento ou se automedique sem a orientação de um especialista.

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